Nasceu em Várzea Grande, antigo distrito de Cuiabá, a 11 de abril de 1842, e faleceu em Petrópolis, a 28 de dezembro de 1921. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1863. Ingressou como Membro Titular na Academia Imperial de Medicina, em 15 de setembro de 1863, e foi presidente da agremiação de 1883 a 1889. Presidiu depois a Academia Nacional de Medicina (antiga Academia Imperial de Medicina), de 1896 a 1897 e 1900 a 1901. Foi Professor de Medicina Legal e Toxicologia na Faculdade de Medicina e na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, além de Higienista renomado, tendo escrito, conforme Luis-Philippe Pereira Leite, “volumoso trabalho sobre Medicina Legal” e tido, por Nina Rodrigues, como o “primaz da Medicina Legal no Brasil.” Foi também escolhido para Patrono da cadeira n. 3 da Academia Nacional de Medicina. Além disso, cabe observar ter sido Agostinho José de Souza Lima, o segundo mato-grossense, cuiabano-varzea-grandense, a se formar em medicina.
Nasceu em Santo Antônio do Rio Abaixo, na Usina das Flechas, a 4 de novembro de 1897, e faleceu em Cuiabá, a 9 de maio de 1969. Filho do Coronel Antonio Paes de Barros Pinto e Maria Augusta de Arruda Barros. Casou-se a 17 de outubro de 1925, com Oacy Ribeiro Paes de Barros, e dessa união teve um casal de filhos: Josephina Paes de Barros e Agrícola Paes de Barros. Formou-se dentista pela Faculdade de Odontologia do Rio de Janeiro, em 1920, e médico pela Faculdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro, em 1924. Durante a realização do Curso de Medicina no Rio de Janeiro exerceu a profissão de dentista. Especializações realizadas na área médica: Obstetrícia com o Professor Fernando de Magalhães, no Hospital de Laranjeiras; Clínica Médica com os Professores Gabriel de Andrade e Moura Brasil, na 7ª. Enfermaria da Santa Casa do Rio de Janeiro; Clínica de Crianças – 1ª. Infância, com os Professores Moncorvo Filho e Gomes Pinto, na Policlínica do Rio de Janeiro. Foi diretor da Saúde Pública do Estado de Mato Grosso, médico de profilaxia rural no serviço de lepra e doenças venéreas (1925), inspetor de higiene na administração do governador Mário Corrêa, um dos fundadores do 1º. Centro Médico de Cuiabá, médico legista da Polícia do Estado de Mato Grosso (1930), médico-auxiliar de diretoria da Saúde Pública do Estado de Mato Grosso (1932), médico do Serviço de Assistência Rural (1953), médico do Departamento de Saúde do Estado de Mato Grosso (1955), médico do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER), da Escola Gustavo Dutra (São Vicente) e do IPASE (1955 a 1969), um dos fundadores do Partido Trabalhista de Mato Grosso (1º Partido Trabalhista fundado no Brasil e na América Latina, conforme registrou no seu currículo), vereador pelo município de Cuiabá, Deputado Estadual (1935) e Deputado Federal (1945). Atuou na imprensa com afinco, fundando e dirigindo os seguintes jornais: “A Luz” (05-07-1924 a 10-08-1924)), “O Filó” (26-12-1924 a 12-10-1925), “A Plebe” (09-06-1929 a 08-10-1933), “A Capital” (26-11-1925 a 10-04-1927), “A Semana” (19-09-1926 a 07-11-1926), “O Motorista” (07-09-1929 a 08-06-1930) e “O Brasil Oeste” (1948 a 1964). Participou da Associação de Imprensa Mato-Grossense. Frase atribuída a Agrícola Paes de Barros, que encontra-se registrada na sua sepultura, no Cemitério da Piedade, em Cuiabá, “Abafa-se a voz, mas nunca o pensamento”.
Nasceu em Alegre, Espírito Santo, a 28 de agosto de 1909, e faleceu em Cuiabá, a 13 de abril de 1981. Filho de José Vieira do Nascimento e Maria Rita Vieira do Nascimento. Formou-se médico pela Universidade do Brasil, em 1936. Graduou-se também em Odontologia, desta vez pela Universidade Federal Fluminense, em 1940. Após formado, já como servidor do Ministério da Saúde, foi transferido durante a 2ª Guerra Mundial para Cuiabá com a finalidade de combater a malária. Terminada a Guerra, retornou ao Rio de Janeiro, casado. Para Cuiabá voltou somente depois de alguns anos como médico da SUCAM, da Secretaria do Estado de Mato Grosso e do IPASE. No governo João Goulart foi Delegado Federal de Saúde, mas logo cassado pelo regime militar que se instalou a partir de 1964. Graduou-se em direito numa das primeiras turmas do Curso de Direito da Universidade Federal de Direito de Cuiabá, e em 1969, acabou sendo transferido para Porto Velho, com a finalidade de combater a malária. Ao retornar de Porto Velho para a capital de Mato Grosso, nos meados de 1970, trabalhou no Pronto Socorrro Municipal de Cuiabá, e auxiliou os colegas na Santa Casa de Misericórdia e no Hospital Geral. De acordo com seu filho, o médico José Eduardo de Aguilar Siqueira do Nascimento, a vida do seu pai, “foi pautada pela incomum honestidade e direta franqueza. Ensinou a quem conviveu com ele que honra por ética e bons princípios e perseverança, na luta por idéias, eram fundamentais na constituição de um ser humano útil a sociedade”.
Nasceu em Cuiabá, a 5 de março de 1878, e faleceu no Rio de Janeiro, a 14 de abril de 1964. Filho de Augusto Novis e Maria da Glória Gudie da Costa Leite. Formou-se médico, em 1899, pela Faculdade de Medicina da Bahia, tendo defendido a tese “Diagnóstico da gravidez sob o ponto de vista Médico-legal”. O trabalho realizado conforme João Alberto Novis Gomes Monteiro, serviu de referência para estudiosos da época como Fernando Magalhães, Jorge Rezende, Afonso Henrique Furtado. Logo depois de formado retornou a Cuiabá, e em 1904, casou-se com Antonieta Alves Correia de Almeida, filha de Rosa Alves Correia de Almeida e João Batista de Almeida Filho. Além de sócio-gerente, clinicou na Usina Itaicy, sob a administração de Almeida & Companhia (financiador do empreendimento), devido a morte de Totó Paes. Foi Deputado por Mato Grosso, entre 1908 e 1902. Após o término do mandato, começou a perder a audição, e preocupado, partiu com a esposa e uma filha para Paris, em busca de tratamento para a surdez, aproveitando também a ocasião para a realização de contatos. Depois de transcorrido algum tempo começou uma nova etapa, assumindo compromissos junto à Cervejaria Cuiabana, também de propriedade da família. Com o falecimento de Antonieta Alves Correia de Almeida Novis, em 12 de dezembro de 1917, com trinta anos de idade, ficaram sob a sua guarda oito filhos: Alba, Aracy, Maria Augusta, Osvaldo, Constança, Irene, Rosa e Maria da Glória. Nessa nova fase, passou a atuar em Cuiabá como médico sanitarista, diagnosticou o primeiro caso de febre amarela em Mato Grosso, e a partir dessa constatação deu início a uma importante campanha de erradicação e prevenção da doença. Casou-se novamente, em 29 de abril de 1920, com Georgina da Silva Pereira, da qual se separou. Pela metade de 1930 ficou novamente viúvo. Com o agravamento da surdez, resolveu ir para o Rio de Janeiro e se especializar em otorrinolarincologia, tendo sido o primeiro médico a exercer essa atividade em Mato Grosso. Foi diretor de Saúde Pública de Mato Grosso, e nesse cargo escreveu o seguinte trabalho: “Aspectos relevantes da vida médico-sanitária do Estado”, publicado pelo Anuário de Educação do Ministério da Educação e Saúde. De acordo com Luis-Philippe Pereira Leite, o médico Alberto Novis atendia com tanta rapidez aos chamados “pelo seu bom marcador”. Tinha fluência com a língua francesa e cultivava o hábito da leitura. Para João Alberto Novis Gomes Monteiro, “Alberto Novis tinha uma grande cultura médica. Lia muito, principalmente as publicações em francês, língua que dominava inteiramente. Foi intransigente quando se tratava da ética médica e da moral. Exerceu a sua especialidade até quando já beirava os oitenta anos.” Seu corpo encontra-se sepultado no Rio de Janeiro. Segundo Gabriel Novis Neves, seu neto, Alberto Novis, “[...] foi um exemplo de superação. Viveu a vida vivida e não a vida inventada [...] Vovô foi grande demais.”
Nasceu em Cuiabá, em 21 de outubro de 1889, e faleceu na mesma cidade, em 26 de Julho de 1980. Filho de Vicente Antunes Maciel Epaminondas e Estefania de Pinho Azevedo Epaminondas. Formou-se médico pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro, em 1913. Era obstetra, com tese defendida sob o tema: “Síndrome Tireo-Ovarianas”, e aprovada com distinção. Durante a formação acadêmica esteve sob a assistência dos professores Miguel Couto e Antonio Austregésilo, e na gineco-obstetrícia, sob a orientação do professor Queiroz de Barros. Ao retornar para a sua terra natal, trabalhou na Santa Casa de Misericórdia, e casou-se com Maria Leopoldina de Oliveira, com quem teve dois filhos: Paulo Leopoldo e Maria Helena. Viúvo, casou-se novamente, em 1922, com Maria Aida Moreira de Figueiredo, com quem teve três filhos: Carlos Eduardo, Luiz Eduardo e Regina Helena. Foi professor de Higiene e História Natural na Escola Normal Pedro Celestino, no Liceu Cuiabano e Escola Técnica de Comércio. Na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá ocupou o cargo de Diretor Clínico. No início fazia os atendimentos a cavalo, passando depois para o automóvel. Em 1937 teve o primeiro carro de capota de aço – um Ford Coupê, com duas portas. Nas recordações de Carlos Eduardo Epaminondas, a seguinte imagem, “ainda me lembro de mamãe centrifugando urina das gestantes para papai fazer os exames e nos casos de partos difíceis em domicilio mamãe o acompanhava com a “lata” dos ferros (ferro obstétrico) e um foguareiro “primus” para os ferver... Bons tempos, que saudade!!!”
Nasceu em Campo Grande, a 21 de maio de 1920, e faleceu em Cuiabá, a 6 de Junho de 2005. Filho de João Nunes da Cunha e Olympia Maia da Cunha. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, localizada em Campos de Santana, no ano de 1954. Casou-se pela primeira vez com a médica Yadjna Mendonça, com quem teve seis filhos: Eliana, Luis Carlos (homenagem a Luis Carlos Prestes), Eremita,Virginia, David e Rachel (estes dois últimos, homenagem aos judeus que morreram em campo de concentração nazista, conforme registro oral de Rachel Nunes da Cunha). Clinicou inicialmente no Rio de Janeiro, Maranhão, São Paulo, e somente depois, em Mato Grosso. Em terras mato-grossenses trabalhou em Campo Grande, Aquidauana e Miranda, tendo sido no sul de Mato Grosso, médico da Noroeste do Brasil e diretor do Hospital São Julião. Morou depois em Bauru, como médico da Noroeste do Brasil, trabalhando também no Sanatório Aimorés, que ficou conhecido como Hospital Salles Gomes, e com o passar dos anos, como Hospital Lauro de Souza Lima. Saiu de Bauru, após 1964, por motivos políticos, e mudou-se para Cuiabá, em seguida. Casou-se pela segunda vez com Vitalina Gimenez Cunha, mirandense, de uma família de paraguaios, com quem teve cinco filhos: João (homenagem a João Goulart, conforme registro oral de Rachel Nunes da Cunha), Olympia, Ramona, Sebastião e Paulo Leopoldo. Na capital mato-grossense trabalhou no Hospital Geral, na Santa Casa de Misericórdia, e comungou da amizade da Irmã Ludmila, uma freira tcheca, muito voltada para o social. Foi médico da Saúde Pública, onde desenvolveu importantes trabalhos epidemiológicos. Trabalhou no IAPC (em frente ao antigo colégio Liceu Cuiabano) e no INAMPS. Segundo Rachel Nunes da Cunha seu pai era preocupado com o social, a saúde pública e os usuários do sistema de saúde, e por isso fazia cartilhas informativas, testando a leitura do material produzido com os próprios filhos, a fim de verificar a facilidade do acesso junto aos mais carentes. Ainda conforme Rachel Nunes da Cunha, seu pai recusou todos os cargos políticos de elevado escalão para o qual fora convidado, e foi um grande entusiasta pela criação da Faculdade Pública de Ciências Médicas em Cuiabá. Foi também, de acordo com João Nunes da Cunha, responsável pela instalação do primeiro serviço de medicina da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso e pelo primeiro Programa de Assistência Médico Rural e pelo Programa de Assistência aos alunos e alunas da Prefeitura Municipal de Cuiabá. Pelos relevantes serviços prestados na área social foi agraciado com comendas conferidas pelo município de Cuiabá e governo do Estado de Mato Grosso, conforme relato do seu filho, Sebastião Nunes da Cunha Sobrinho. Pela fala dos depoentes pode-se concluir que Atarxerxes Nunes da Cunha, foi um grande idealista, lutou e contribuiu para a concretização de um mundo mais justo, igual e fraterno, embora, muitas vezes, incompreendido, pelo momento político da época. A trajetória deste mato-grossense dá um livro com ensinamentos importantes para as futuras gerações.
Nasceu em Salvador, Bahia, em 17 de outubro de 1837, e faleceu em 8 de julho de 1908. Formou-se médico em 1859, tendo defendido a tese: “Qual o melhor meio de cura da tísica pulmonar?”. A tese foi publicada pela Tipografia de Camilo de Lellis Masson & Companhia, Largo de Santa Bárbara, n. 2, Bahia, em 1859. Aportou em Cuiabá em 23 de março de 1861, e casou-se no dia 08 de dezembro de 1861, com Constança Carolina Gaudie Leite. Pela sua importante participação na Guerra do Paraguai, e no controle da epidemia da varíola que atingiu Cuiabá, nessa época, foi condecorado com a “Medalha de Cavaleiro da Ordem da Rosa” (13-07-1876) e “Medalha da Ordem de São Bento de Aviz” (02-11-1878). Foi convidado pelo Imperador Pedro II para ocupar uma cadeira no Senado do Império, declinando do convite para dedicar-se a medicina em Cuiabá. Augusto Novis teve 09 filhos, destacando-se entre eles na profissão de médico: Aristides Novis (professor e reitor da Universidade da Bahia), Alberto Novis (primeiro médico otorrino de Mato Grosso) e Arthur Novis. De acordo com Luis-Phlilippe Pereira Leite, o médico Augusto Novis “atendia seus clientes valendo-se de bela montaria, servindo-se ainda de um pequeno bastão, misto de bengala que costumava rodar com a mão direita em sentido vertical. Certo dia passando por lugares de galharias baixa, tocou com a ponta do bastão numa casa de marimbondos e o cavaleiro e a montaria se viram em apuros para se livrarem das perigosas vespas...”
Nasceu em Cuiabá a 5 de julho de 1932, e faleceu na mesma cidade, a 6 de julho de 1995. Filho de Antonio Augusto Moreira da Silva e Guilhermina Pacheco Moreira da Silva. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1957. Foi professor da Faculdade de Direito de Cuiabá desde 1964, e seu diretor em 1970. Diretor do Hospital Geral de Cuiabá. Diretor da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, em 1970. Primeiro coordenador do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade Federal de Mato Grosso, lecionou a disciplina Medicina Legal no Curso de Direito da Universidade Federal de Mato Grosso, e teve participação ativa na implantação do Curso de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso.
Nasceu em Rosário Oeste, a 14 de fevereiro de 1934, e faleceu em Cuiabá, a 12 de março de 2005. Filho de Oátomo Canavarros e Irene Borges Canavarros. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina da Praia Vermelha, na turma de 1960, e teve como colegas Gabriel Novis Neves e Marcondes Pouso Filgueiras. Em Cuiabá chegou a ser considerado um dos melhores cirurgiões, tendo feito inúmeros partos. Atendia indistintamente a todos que o procuravam. Na Saúde Pública do Estado de Mato Grosso, onde trabalhou com dedicação, fazia exame de peles, exame este, à época, exigido à estudantes e pessoas que começavam a trabalhar pela primeira vez. Foi médico e dirigente do antigo “Hospital dos Tuberculosos”, e se tornou um grande cirurgião na área pulmonar, com curso de especialização na área, realizado na cidade do Rio de Janeiro. Trabalhou no Hospital Geral de Cuiabá, onde ocupou cargo de direção, e apoiou a criação e implantação do Curso de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso. Enfim, cabe observar que, Benedito Canavarros, como médico, viveu para a medicina em Mato Grosso praticamente todos os dias da sua vida.
Nasceu em Cuiabá, a 22 de abril de 1889, e faleceu no Rio de Janeiro, a 22 de outubro de 1974. Filho de Adelino Corrêa e neto de José Estevão Corrêa. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1912, tendo defendido tese para obter o grau de doutor em medicina. Foi médico do Lloyd Brasileiro logo depois de formado, e retornou para Cuiabá, em 1914, onde trabalhou como clínico geral, fazendo partos também, e tendo dentre seus inúmeros clientes, Dom Francisco de Aquino Corrêa. Casou-se com Hilda Lima, e exerceu as seguintes atividades em Cuiabá: capitão médico da Polícia Militar do Estado de (1913 a 1917), inspetor de higiene do Estado de Mato Grosso (1917 a 1923), médico legista do Estado de Mato Grosso (1923 a 1930), médico da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, diretor de Enfermaria do Hospital do 16º Batalhão de Caçadores (1925), diretor do Liceu Cuiabano (1933), diretor de Saúde Pública, membro do Conselho Consultivo do Estado (1932), deputado estadual constituinte por Mato Grosso (1934), membro do departamento administrativo do Estado de Mato Grosso (1941), membro do Conselho Administrativo da Caixa Econômica Federal e vice-presidente do Órgão de 1946 a 1950, médico credenciado do Instituto dos Industriários e dos Comerciários, e membro do Rotary Club de Cuiabá.
Nasceu em Cuiabá, a 10 de outubro de 1915, e faleceu na mesma cidade, a 15 de maio de 2002. Filho de João Bem Dias de Moura e Adélia Pitaluga de Moura. Formou-se médico, em 1939, pela Faculdade Nacional de Medicina, Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Foi monitor da Cadeira de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil (1937-1938). Professor de Biologia da Escola de Comércio de Cuiabá (1956). Professor de diversas disciplinas na área da medicina em Mato Grosso. Médico Chefe do Centro de Saúde de Cuiabá (1943-1945). Chefe de Divisão de Assistência à Criança do Departamento de Saúde da Secretaria de Educação e Saúde do Estado de Mato Grosso (1957-1966). Assessor de Saúde do Governo do Estado de Mato Grosso (1958 a 1962). Coordenador do Curso de Tecnólogos em Saneamento Ambiental na Universidade Federal de Mato Grosso (1974-1981). Diretor da Maternidade e Hospital Geral de Cuiabá (1946-1966). Presidente Executivo do Conselho deliberativo da Fundação de Saúde do Estado de Mato Grosso (1966-1969). Secretário de Educação do Estado de Mato Grosso (1966). Secretário de Saúde do Estado de Mato Grosso (1966-1969). Chefe do Serviço de Câncer da Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso (1975). Coordenador do Curso de Medicina do Trabalho – Convênio UFMT/FUNDACENTRO – Cuiabá – Mato Grosso (1975). Vice-presidente da Associação Médica de Mato Grosso. Membro do Colége International de Chirurgiens (Genebra-Suiça-1956). Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões (Regional de Cuiabá). Paul Harris Fellow da the Rotarian Foundation of Rotary International. Sócio do Rotary Club de Cuiabá. Especialista em Cirurgia (1956). Sócio da Associação Brasileira de Educação Médica. Sócio Correspondente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Sócio da Sociedade Brasileira de Higiene. Sócio Correspondente da Sociedade Brasileira de Hospitais. Sócio Fundador da Associação Médica de Mato Grosso. Sócio Fundador do Centro de Estudos “Dr. Nicolau Fragelli”, do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (1977). Sócio do Rotary Club de Cuiabá (1949). Sócio-Fundador da Associação Mato-Grossense de Combate ao Câncer. 1º vice-presidente da Associação Mato-Grossense de Combate ao Câncer. Patrono da Policlínica Planalto da Prefeitura Municipal de Cuiabá. Membro da Coordenadoria de Defesa Civil do Governo do Estado de Mato Grosso. Membro da Cruz Vermelha (Regional de Mato Grosso). Membro da Academia Mato-Grossense de Letras (Cadeira n. 05). Presidente da Regional de Cuiabá, do Colége International de Chirurgiens (1956). Recebeu a Medalha do Mérito Legislativo “Paschoal Moreira Cabral” (1984), Diploma e Insígnias de Ordem do Mérito Médico Nacional, Grau de “Oficial”, conferido pelo Presidente da República do Brasil, em 30 de novembro de 1964, Diploma e Insígnias de Ordem do Mérito Estadual no Grau de Cavaleiro, conferidos pelo Governo do Estado de Mato Grosso (1986), Comendas São Lucas, conferida pela Associação Médica de Mato Grosso (1995), Diploma e Insígnias de Ordem do Mérito Estadual no Grau de Comendador, concedidos pelo Governo do Estado de Mato Grosso, em 28 de abril de 1999.
Nasceu em Santa Vitória do Palmar, Rio Grande do Sul, a 3 de Junho de 1902, e faleceu em Cuiabá, a 31 de Julho de 1980. Formou-se médico, e foi Presidente da Associação Médica de Mato Grosso (1955), Membro da Academia Mato-Grossense de Letras, Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, Membro do Centro de Estudos do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá e Comandante do 16º Batalhão de Caçadores. Participou da Fundação da Rádio a Voz do Oeste e do Jornal O Estado de Mato Grosso, tendo atuado como colaborador. Publicou muito dos seus poemas na Revista A Violeta, “[...] de teor romântico que ora confessam o “eu” lírico, apaixonado do poeta, ora valorizam a história de Mato Grosso, e ora relatam a miséria humana”.
Nasceu em Cuiabá, a 23 de maio de 1896 e faleceu na mesma cidade, a 23 de setembro de 1892. Filho de José Annibal Bouret e Ana Elydia Faria Bouret. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, localizada na Urca, em 1919, com Honra ao Mérito, e especializou-se como Clínico Geral e Obstreta. A tese defendida foi aprovada com distinção. Retornou a Cuiabá, em 1920, casado com a carioca Stela Lavrador Bouret, abrindo um consultório e uma farmácia no bairro do Porto. Na década de 1930 como suplente de deputado estadual chegou a exercer o mandato. Sem filhos, em 1940, ficou viúvo, vendeu a farmácia para o pai do governador Frederico Carlos Soares de Campos, e contraiu um novo matrimônio, em 1941, com a cuiabana Maria Deschamps de Almeida Bouret, com quem teve três filhos: Elydia Ignez Deschamps de Almeida Bouret Dias da Silva (1942), Alexandre José Deschamps de Almeida Bouret (1948-1958) e Virginia Helena Bouret de Medeiros (1955). Em 1943 resolveu mudar-se com a família para Poconé, chegando a ser o único médico daquela cidade, onde fixou residência até o ano de 1955, e militou na política pela União Democrática Nacional (UDN), tendo também ocupado o cargo de vereador e de suplente de senador. Depois de algum tempo mudou-se com a família para Rosário Oeste, sendo o único médico da cidade, da zona rural e das localidades mais próximas. Em 1961, retornou a Cuiabá, trabalhou até por volta de 1964, aposentando-se pelo Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (DNER). Mesmo aposentado continuou trabalhando, na Cemat-Mendes Junior, como chefe do ambulatório, na construção da Usina do Rio da Casca, até o inicio da década de 1970, quando ficou apenas na Saúde Pública e no Posto de Saúde da Cidade Verde, até o findar de 1979. Com 80 anos de idade parou de clinicar e dedicou-se quase que inteiramente as artes plásticas, pintando inúmeras telas. Segundo Virginia Helena Bouret de Medeiros “Você não podia imaginar a sua alegria quando alguém dizia que tinha sido salvo por suas mãos.”
Nasceu em Barro Vermelho no Estado da Bahia, em 22 de Junho de 1925. Em 1934, veio para Cuiabá, e logo depois mudou-se para Guiratinga, onde concluiu o curso ginasial. Formou-se médico pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, em 19 de dezembro de 1953. Trabalhou na Legião Brasileira de Assistência, e em Mato Grosso, inicialmente fixou residência em Poxoréo, onde fundou uma Casa de Saúde. De acordo com Dr. João Pereira da Rosa, o médico Edézio Cardoso nas cidades por onde trabalhou, sentiu “[...] a falta do médico anestesista para aliviar a dor do paciente durante o ato cirúrgico.” Preocupado com essa situação decidiu especializar-se em anestesiologia, indo ao Rio de Janeiro, para fazer um curso nessa área específica. No retorno a Cuiabá substituiu o Dr. Salomão Nahas, tido como o primeiro anestesista de Mato Grosso.
Nasceu em Cuiabá a 30 de Julho de 1927, e faleceu na mesma cidade, a 3 de dezembro de 1974. Filho do Coronel Máximo Levy e Aydee de Arruda Levy. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina de Belo Horizonte. Especializou-se em Proctologia. Casou-se com Vanda Vidal Levy, com quem teve quatro filhos: Wania, Nadia, Max e Marcos. Em Cuiabá, trabalhou no SAMDU, e na Santa Casa de Misericórdia. Era um estudioso da medicina, e os trabalhos realizados sobre “lábios leporinos” (fissura labiopalatal), foram apresentados em diversas partes do Brasil, e muito apreciados, segundo fez questão de observar, sua filha, Wania Vidal Levy.
Nasceu em Cuiabá, a 02 de março de 1881, e faleceu na mesma cidade, a 22 de julho de 1949. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Ocupou o cargo de diretor de Higiene Pública, docente e diretor do Liceu Cuiabano, deputado estadual por Mato Grosso, presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso e vice-presidente do Estado de Mato Grosso no ano de 1935. “Herança e consangüinidade” destaca-se como publicação de sua autoria. Foi sócio do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso.
Nasceu em Cuiabá, a 5 de julho de 1929. Filho de João Felix Firmino Leite e Angelina Pereira leite. Formou-se médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Distrito Federal do Rio de Janeiro, em 1957. No Rio de Janeiro trabalhou nos seguintes hospitais: Hospital do Centro Psiquiatra Nacional, Maternidade Fernando Figueira, Hospital Getúlio Vargas, Hospital Carlos Chagas e Hospital Monconrvo Filho. Obteve pela FIFA, no Rio de Janeiro, o Diploma de Médico Desportista. Casou-se com Isabel Luíza de Abreu Leite, com quem teve um casal de filhos: Fábio Firmino Leite Júnior e Fabíola Abreu Leite Ferracini. Foi servidor público do Instituto Nacional de Previdência Social e do Instituto de Previdência do Estado de Mato Grosso. Cursos de extensão realizados: Valor dos métodos gráficos em Cardiologia (1965), Recentes Progressos da terapêutica Cardiovascular (1965), Radiologia Pulmonar (1965), Cardiologia clínica (1965), Recentes Progressos na Eletrocardiografia (1965), História da Independência (1972), Administração Hospitalar (UFMT), Intensivo de Eletrocardiografia e Vetorgrafia (1977), Programa Nacional de Treinamento de Executivos (1974), Fonocardiografia Clínica (1971), Vetocardiografia (1975) e Estrutura Básica do INAMPS. Estágios realizados: cadeira de Clínica Médica na Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro e Saúde Pública em uma Unidade Sanitária localizada no município de Várzea Grande. Participou dos Congressos Brasileiros de Cardiologia de 1970 a 1988. Participação em Conselho e Associações: delegado no Conselho da Federação da Agricultura, sócio Efetivo da associação Médica de Mato Grosso, sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia, sócio-Fundador da Sociedade Brasileira de Cardiologia em Mato Grosso, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia em Mato Grosso (1982-1990) e sócio-Fundador do Hospital e Pronto Socorro Modelo de Cuiabá. Atividades desempenhadas: auxiliar Médico concursado da Prefeitura da Guanabara, no Hospital Carlos Chagas, cardiologista da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, chefe Médico na antiga Escola Industrial de Cuiabá (atual IFE), chefe do Posto de Higiene de Várzea Grande, clínico da Primeira Unidade Sanitária de Cuiabá, médico Contratado do SAMDU, presidente da Junta de Inspeção de Saúde da 1ª. Unidade Sanitária de Cuiabá, médico Cardiologista do IPEMAT (credenciado), clínico do INPS, cardiologista do INPS (credenciado), coordenador Substituto da Perícia Médica do INPS, cardiologista do Serviço Médico Patronal do INPS, chefe da Emissão de Guias Médica e do Serviço de Urgência do INPS, médico do SASSE (credenciado), médico da Cooperativa do DNER (credenciado), chefe e diretor Substituto do Instituto de Previdência do Estado de Mato Grosso – Departamento de Assistência Médica, presidente da Comissão de Análise de Processos de Profissionais das carreiras de Médico, Dentista, Farmacêutico e Advogado (1979), presidente da Central de Medicamentos do IPEMAT, diretor Clínico do Hospital e Pronto Socorro Modelo de Cuiabá, Tesoureiro do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, presidente do Rotary Club de Cuiabá, vice-presidente da UNIMED em Cuiabá, representante da Sociedade Brasileira de Cardiologia em Mato Grosso, médico Clínico do DETRAN (credenciado), médico da FUSMAT, secretário do Conselho Regional de Medicina. Homenagem recebida: Diploma de Honra ao Mérito, conferido pela Comissão Coordenadora do 250º aniversário de Cuiabá e pela Prefeitura Municipal de Cuiabá. Homenagens Póstumas: Homenagem da Prefeitura Municipal de Cuiabá, na gestão do prefeito Roberto França Aud, com o Bairro Dr. Fábio, Homenagem da Prefeitura Municipal de Cuiabá, inaugurando a EMEB Dr. Fábio Firmino Leite, Homenagem do Rotary Club de Cuiabá, Homenagem da Sociedade Brasileira de Cardiologia em Mato Grosso (sede/sala Dr. Fábio Firmino Leite).
Nasceu em Cuiabá, a 25 de agosto de 1903, e faleceu em Campo Grande, a 2 de dezembro de 1987. Formou-se médico pela Faculdade Nacional de Medicina, localizada na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro, em 1926, tendo sido aluno dos professores Brandão Filho e Fernando Magalhães. Fez estágio em cirurgia em Buenos Aires, e no ano de 1927 começou a trabalhar em Campo Grande, na Santa Casa de Misericórdia. Casou-se com Elisa Bocaiúva Corrêa da Costa, e dessa união nasceu um casal de filhos: Fernando Augusto e Teresa Luíza. Foi professor da Faculdade Mato-Grossense de Odontologia e Farmácia de Campo Grande, Prefeito de Campo Grande de 1948 a 1951, Governador de Mato Grosso de 1951 a 1956 e 1961 a 1966, e Senador da República de 1959 a 1961 e 1967 a 1975. Foi filiado a União Democrática Nacional (UDN). Algumas das publicações realizadas, segundo a Academia Mato-Grossense de Letras: “O Ensino no Estado de Mato Grosso” (1963), “Getúlio Vargas no Ministério da Agricultura” (1941), “A Vida Administrativa de São Paulo, em 1944.”
Nasceu às margens do Rio Coxipó, em Cuiabá, a 30 de novembro de 1921, e faleceu na mesma cidade, a 16 de Julho de 1999). Filha de Propício Loureiro e Ana Honorata. Formou-se médica pela Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro, em 1947. E, em terras mato-grossenses seguiu os seus caminhos o colega de Faculdade, Navantino Inácio Borba, filho de Francisco Inácio Borba e Julieta Borba, com quem veio a contrair matrimônio, e acabaram residindo em Rosário Oeste. Segundo o médico Carlos Eduardo Epaminondas, o casal em Mato Grosso iniciou “[...] não uma “carreira” médica, mas... um verdadeiro SACERDÓCIO, pois como Pioneiros em Rosário atendiam a todos os seringais e aos garimpos tributários de Rosário, como Nobres, Nortelândia, Alto Paraguai, e tantas outras vilas, garimpos e seringais hoje Cidades do próspero Nortão de Mato Grosso”. Tiveram três filhos: Evandro, Dilma e Afrânio, que também formaram-se médicos pela Faculdade Nacional de Medicina. Especializada em Obstetrícia, Francisca Loureiro Borba, iniciou sua carreira profissional no IAPC, tendo ocupado diversas chefias no INPS, que mais tarde se tornou INAMPS, e depois na Assistência Patronal, atual GEAP, onde terminou se aposentando. Foi professora da Escola de Auxiliares de Enfermagem Dr. Mário Corrêa, e fundadora do Corpo Clínico da Maternidade de Cuiabá, em 1942, que deu origem ao Hospital Geral. Como registrou Carlos Eduardo Epaminondas, “A ELA as nossas HOMENAGENS e o preito de gratidão de todos que devem suas vidas a esse casal que para nós é um TODO INDIVISÍVEL.” Cabe registrar ter sido Francisca Loureiro Borba a primeira médica cuiabana.
Nasceu em Portugal, a 05 de dezembro de 1903. Formou-se médico, em 1962, pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil. Dentre os vários livros que escreveu o romance “Terra Vermelha”, de 1945, aborda como ocorreu a ocupação do sul mato-grossense a partir da presença da Noroeste do Brasil. Foi considerado um dos pioneiros em transplante de córnea na região de São Paulo. Outras publicações, de Francisco Ayres, de acordo com Rubens de Mendonça: “Portugal descobridor” (conferência realizada no Clube Português de São Paulo); “Para a construção de um novo mundo” (ensaio); “Krishnamurt” (ensaio biográfico), de 1947; “Contribuições ao estatuto clínicos das Hemorragias obstétricas”, (tese de doutorado) em 1926; “Reumatismo cerebral e meningo (incefalite)”, de 1928; “Quimioterapia local no tracoma”, 1940; “Sobre a percepção das cores - Considerações de ordem psicológicas sobre a cor”; “Sendo cromático e sua anomalias”; “História da transplantação total do globo ocular - a operação de enxerto da córner”, de 1941. Ocupou a cadeira n. 05 da Academia Mato-Grossense de Letras, que tem como patrono Antônio Pires da Silva Pontes. Foi Governador do Distrito 122 do Rotary Internacional, responsável pelo Estado de Mato Grosso e uma extensa área do Estado de São Paulo, no ano de 1953/1954. Membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Professor Titular e Professor Emérito da Universidade Federal de Goiás, Membro correspondente da Academia Paulista de História, Membro da União Nacional de Escritores, Membro da Academia Internacional de Letras da Inglaterra, Paul Harris Felow de Rotary Internacional, Membro da Academia Goiana de Letras.
Nasceu em New Bradenburg, Condado de Mecklemburg, Alemanha, em 1820, e faleceu na cidade de Cuiabá, a 24 de março de 1851, aos 33 anos, vítima de “carbúnculo” . Formou-se médico em 1843, na Alemanha, e nesse mesmo ano decidiu vir para Mato Grosso, com a intenção de dedicar-se ao estudo da prevenção e erradicação de doenças tropicais. Casou-se em Mato Grosso com Brígida Albertina de Vasconcelos Pinto, com quem teve dois filhos, Frederica Müller, que morreu aos 19 anos, vítima do surto de varíola, que se abateu sobre Cuiabá, em 1867, e Júlio Frederico Müller, que casou-se com Rita Teófila Corrêa Müller, e teve seis filhos: Frederico Müller, Frederica Müller da Silva Pereira, Fenelon Müller, Júlio Strübing Müller, Rita Müller Peixoto de Azevedo e Filinto Müller. Seu corpo encontra-se sepultado na Igreja Senhor dos Passos, com o indulto do Bispo da época, Dom José Antônio dos Reis, devido ao fato de como protestante não ter obtido permissão para o sepultamento no Cemitério da Piedade.
Nasceu em Ilhéus, Bahia, a 26 de janeiro de 1913, e faleceu em Cuiabá, a 22 de março de 1993. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, 1938, tendo especializando-se em “Clínicas Médicas, Doenças Internas e Obstetrícias”. Casou-se com Elza Guerra Victorino, com quem teve um casal de filhos: Sylvia Victorino Alves Correa e Luiz Carlos Guerra Victorino. Ao vir para Mato Grosso trabalhou de 1939 a 1947 em Lageado (Guiratinga), transferindo-se para Cuiabá, em 1947, para ocupar a cadeira de deputado estadual. Antes, porém, havia sido prefeito nomeado de Lageado, pelo Interventor Júlio Strübing Müller. Em Cuiabá, dentre inúmeros serviços prestados, trabalhou no Serviço Social do Comércio, Departamento de Ação Social Arquidiocesana, IPEMAT, DETRAN, Ministério de Trabalho - Delegacia de Mato Grosso, foi membro do Colégio Brasileiro de Cirurgiões e da sociedade brasileira de cardiologia. No DETRAN/MT fundou a clínica médica para a realização de exames periódicos. Títulos recebidos: Cidadão Mato-Grossense, conferido pela Assembléia legislativa do Estado de Mato Grosso, Cidadão Cuiabano, conferido pela Câmara dos Vereadores de Cuiabá.
Nasceu em Cuiabá a 6 de março de 1911. Filho de João Pedro de Arruda e Adelina Ponce de Arruda. Tinha como avós paternos João Pedro Augusto de Arruda e Maria Leopoldina de Arruda, e avós maternos Generoso Paes Leme de Souza Ponce e Maria Honorina de Souza Ponce. Formou-se médico pela Faculdade Nacional de Medicina, na turma de 1963. Casou-se com Noise Curvo de Arruda, com quem teve os seguintes filhos: Helise Curvo de Arruda (Economista), Joaquim Curvo de Arruda (Engenheiro Civil) e João Pedro Curvo de Arruda (Engenheiro Agrônomo). Atividades desenvolvidas: Instalou em Cuiabá o 1º aparelho de Raio X, fundador e diretor do Hospital para Tuberculosos em Cuiabá, de 1942 a 1961, médico Sanitarista, nível 22, do Serviço Nacional de Tuberculose, Chefe do Dispensário de Tuberculose em Cuiabá, representante da CNCT em Mato Grosso, Presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (dois mandatos), Presidente da Associação Médica de Mato Grosso (dois mandatos), membro da Junta Médica de Federal de Mato Grosso, Vice-Presidente do Capítulo Brasileiro do ‘Diseases of The Chest’ (região Centro Oeste), Professor de Radiologia no Curso de Patologia em Cuiabá, Professor do Curso de Enfermagem em Cuiabá, Superintendente do FISI em Mato Grosso, médico Tisiologista do IPASE em Cuiabá, Tisiologista credenciado pelo INPS em Cuiabá, Radiologista com clínica e dos Hospitais Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá e Sociedade de Proteção à Maternidade e à Infância, credenciado como Tisiologista para Perícias Médicas do INPS, membro fundador da Associação Brasileira de Radiologia, membro fundador da Associação de Radiologia de Mato Grosso, Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia, membro suplente no Conselho Nacional de Medicina, membro da Associação médica de Mato Grosso, membro da Associação Mato-Grossense de Radiologia, membro da Associação Brasileira de Higiene, membro do colégio Brasileiro de Radiologia, membro da Associação Brasileira de Abreugrafia, membro nato da Associação de proteção à Maternidade e à infância de Cuiabá, sócio remido da Associação Brasileira de Criadores. Publicou em co-autoria com o médico Virgílio Alves Corrêa Neto “Mortalidade por Tuberculose em Mato Grosso” e “Parques e Jardins” (Revista Brasileira de Sanitarismo).
Nasceu em Rio Novo, Minas Gerais, a 1º de maio de 1916, e faleceu em Aparecida do Taboado, a 11 de abril de 1987. Filho de Teodósio de Aquino e Maria Prisciliana de Aquino. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1941. Casou-se com Maristela de Aquino Teixeira, com quem teve cinco filhos: Maristela de Aquino Teixeira, Marilúci Curvo de Aquino, Marialva de Aquino Povoas, Henrique de Aquino Filho e Maridilza Curvo de Aquino. Em 1942, mudou-se para Cuiabá, e trabalhou no ofício da medicina como médico Leprologista do Dispensário de Cuiabá (1942), médico do serviço de sífilis e doenças venéreas do Centro de Saúde de Cuiabá (1943), médico legista de Cuiabá (1944), diretor do Hospital Infantil “Darcy Vargas” (1945), chefe da Divisão de Medicina da Legião Brasileira de Assistência (LBA – 1945 a 1975), médico chefe do Centro de Saúde de Cuiabá (1946), médico da Previdência e Assistência do IPASE (1950 a 1967), diretor geral do Departamento de Saúde (1951), superintendente do Serviço de Profilaxia da Lepra em mato Grosso (1955), diretor do Departamento de saúde do estado de mato Grosso (1947), membro do Conselho Deliberativo da FUSMAT (1963), delegado-presidente da Junta Federal de Saúde (1973), médico credenciado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura (1974 a 1978), assessor em Hanseníase na delegacia Federal de Saúde de Mato Grosso (1976), médico credenciado do IAPAS (1978 A 1987), classificado como Sanitarista do Grupo de Saúde Pública do Ministério da Saúde (1979) e coordenador do Programa de Dermatologia da secretaria de Saúde de Mato Grosso (1980 a 1986). Dentre as atividades comunitárias e empresariais exercidas destacaram-se: redator e revisor do Jornal O Diário, de Belo Horizonte, Minas Gerais (1939 a 1942), fundador da Escola de Enfermagem Dr. Mário Corrêa da Costa, fundador da Associação médica de Mato Grosso, membro efetivo da Liga de Defesa Nacional, conselheiro efetivo do Abrigo Bom Jesus de Cuiabá (1947), presidente do Mixto Esporte Clube (1947 a 1949), presidente da Federação Mato-Grossense de Futebol, presidente do “Lions Club de Cuiabá” (1958), presidente da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. Realizou as seguintes capacitações: Curso de Leprologia (Belo Horizonte, Minas Gerais – 1941 a 1942), Curso de Treinamento em Hanseníase (Hospital Júlio Müller, Cuiabá – 1980), Curso em Doenças Infecto-Contagiosas (EMATER/MT, Cuiabá, 1985) e curso de atualização em Raiva (FUSMAT – Cuiabá – 1985). Conferências proferidas: I Encontro de Saúde da Região Norte-Leste (Cuiabá – 1975), Curso Intensivo de Neoplasias da Infância (Ministério da Saúde – Cuiabá – 1976), Seminário de Saúde Materno infantil (1976), IV Encontro Estadual de Saúde (Ministério da Saúde – Cuiabá – 1976. Exposições: no Curso de Atendente de Enfermagem em Saúde Pública (Cuiabá – 1980) e no Curso de Reciclagem Nível Superior/Pólos Regionais de Saúde (dezembro de 1980 a fevereiro de 1981). Encontros, seminários e congressos: Seminário Regional de Saúde Materno Infantil (Regiões Norte e Centro-Oeste – Brasília – 1974), Segundo Seminário Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Ministério da Aeronáutica – 1975), XXXII Congresso Brasileiro de Dermatologia e VIII Jornada Brasileira de Hansenologia (1975), I Encontro de Saúde de Mato Grosso (1976), Seminário de Avaliação das Atividades de Hanseníase (Divisão Nacional de Dermatologia Sanitária – Bauru – 1977), IV Congresso de Cirurgia (Região Centro-Oeste) e 1º Congresso da Associação Médica de Mato Grosso (1981). Homenagens recebidas: título de Cidadão Cuiabano (1963), diploma de ‘Vinte anos de bons serviços prestados’ (Legião Brasileira de Assistência – 1965), sócio fundador do ‘Lions Club Cuiabá Norte’ (1970, 1985, 1986, 1987), professor da Universidade Federal de Mato Grosso (1973 a 1978).
Nasceu em Picos, Piauí, a 27 de dezembro de 1911, e faleceu em Brasília, Distrito Federal, a 3 de maio de 1967. Formou-se médico, em 1932, pela Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro. Logo depois de formado ficou um tempo curto em Balisa, Goiás, e depois foi para Guiratinga, onde fundou o Hospital Dom Bosco, e o jornal “A Voz do Leste”. Na estada em Guiratinga militou na política e se tornou Prefeito do Município. Mudou para Cuiabá, após ser eleito Deputado Estadual (1951-1954), pelo Partido Democrático Social (PSD), tendo sido 1º Vice-Presidente da 3ª Mesa Diretora da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso, em 1953, e 1º Vice-Presidente da 4ª Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, em 1954. Foi escolhido para Membro da Academia Mato-Grossense de Letras, tendo ocupado a cadeira n. 17, que tem como patrono João Severiano da Fonseca, e foi também Presidente da Associação Médica de Mato Grosso.
Nasceu em Cuiabá, a 23 de março de 1931, e faleceu na mesma cidade, em 2007. Filho de Deodato Gomes Monteiro e Aracy Novis Gomes Monteiro. Fez o curso primário na Escola Modelo Barão de Melgaço, o ginásio no Liceu Cuiabano, e o científico terminou no Colégio Rezende, no Rio de Janeiro. Formou-se médico, pela Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro. No Rio de Janeiro fez diversos cursos de extensão universitário, e foi aprovado em vários concursos públicos. Cursos de Extensão Universitária realizados: Cirurgia de Urgência (Prof. Júlio Sanderson de Queiroz – Rio de Janeiro/DF – 1952), Radiologia Clínica (Prof. Manoel de Abreu – Rio de Janeiro/DF – 1953), Proctologia Clínica (Prof. Raul Pitanga Santos (Rio de Janeiro/DF – 1954), Fisioterapia (Prof. Waldemar Bianchi – Rio de Janeiro/DF – 1955), I Curso para Chefes de Agência do INPS (Corumbá – 1967), XX Curso Aperfeiçoamento em Cirurgias de Varizes (Prof. Mário Degni – São Paulo – 1970), II Curso de Cirurgia Plástica Reparadora (Sociedade de Cirurgia Plástica – Rio de Janeiro – 1972), Colcocitologia do IASERJ (Rio de Janeiro – 1977), Oncologia (Hospital Nacional do Câncer – Rio de Janeiro – 1977), Mastologia (Hospital Nacional do Câncer – Rio de Janeiro – 1977). Concursos Públicos prestados: Acadêmico da Assistência Municipal da Prefeitura do Distrito Federal (Rio de Janeiro/DF – 1954), Acadêmico do SAMDU (Rio de Janeiro/DF – 1954), Interno da Maternidade do Instituto Fernandes Figueira (Ministério da Saúde – Rio de Janeiro/DF - 1954). Casou-se com Elizabeth Vasconcelos Gomes Monteiro, com quem teve três filhos: Roselie Miranda Gomes Monteiro, Alberto Miranda Gomes Monteiro e Mário Miranda Gomes Monteiro. Algumas das publicações socializadas: “Ouvindo Cachoeiras”, “O Boateiro e sua janela mágica”, “Histórias do Velho Mato Grosso”. Foi membro da Academia Mato-Grossense de Letras, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, presidente da Academia Mato-Grossense de Letras, sócio Efetivo da Sociedade de Amigos de Rondon e sócio da Associação dos Amigos da Marinha de Mato Grosso. Ocupou a cadeira n. 34 na Academia Mato-Grossense de Letras. Cargos e funções exercidas: interno dos Serviços de Cirurgia do IAPI (Rio de Janeiro – 1953 a 1955), estagiário da 7ªEnfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro/DF – 1954), estagiário da Maternidade Carmela Dutra, do SESC (Rio de Janeiro/DF – 1954 a 1955), médico do Instituto Fernandes Figueira (Ministério da Saúde – Rio de Janeiro/DF – 1955 a 1956), médico assistente da Cadeira de Obstetrícia da Faculdade de Ciências Médicas Rio de Janeiro/DF – 1955 a 1956), médico da Prefeitura Municipal de Corumbá (1965 a 1967), médico do SAMDU (Corumbá – 1960 a 1963), médico-chefe do IPEMAT (Corumbá – 1963 a 1968), coordenador médico do IPEMAT (Corumbá – 1963 a 1968), coordenador médico do INPS (Corumbá – 1967 a 1971), revisor técnico das contas médicas do INPS (Corumbá – 1974 a 1976), membro do Corpo Clínico do Hospital de Caridade e Sociedade Beneficência Corumbaense (Corumbá – 1957 a 1983), chefe do Serviço de Ginecologia do Hospital de Caridade (Corumbá – 1975 a a 1983), supervisor hospitalar do INPS (Petrópolis/RJ -1976), chefe-substituto do serviço de Assistência Médica do INPS (Petrópolis/RJ - 1977), médico do Hospital de Oncologia do INPS (Rio de Janeiro – 1977), representante do INAMPS na implantação das Ações Integradas de Saúde (Cuiabá – 1984), co-gestor do Hospital Adauto Botelho (representante do INAMPS – 1984), chefe da Medicina Social Local do INAMPS (Cuiabá – 1985 até se aposentar). Trabalho médico publicado em sinopse de Ginecologia e Obstetrícia, São Paulo, n. II, outubro de 1979: “Anomalia congênita do colo uterino e câncer ‘In situ.’” Participações e apresentação de trabalhos em Congressos e Jornadas médicas: I Congresso Mato-Grossense de Educação e Saúde (Cuiabá – 1963), XI Congresso de Patologia (Brasília/DF – 1979) e I Jornada Médica do Pantanal (Corumbá – 1973 – organizador).
Nasceu em Cuiabá, a 07 de dezembro de 1848, e faleceu no Rio de Janeiro, a 19 de novembro de 1911. Em 1870 bacharelou-se em Ciências Físicas e Naturais, e formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1873, com especialização em homeopatia. Também consta da sua pasta a formação em Engenharia. Atuou na vida profissional como médico homeopata, professor e político. Em 1896 ocupou o cargo de ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas, tendo sido também Senador da República por três mandatos (1890 a 1896, 1903 a 1906, 1907 a 1911), e vice-presidente do Senado. De 15 de novembro de 1898 a 02 de setembro de 1902, na gestão do presidente da República Campos Sales, foi Ministro da Fazenda, saneando as finanças brasileiras, que vivia uma onda de forte crise econômica. Colaborou com a Imprensa Nacional, e em 1951 teve uma de suas biografias, escrita pelo conterrâneo, Virgílio Corrêa Filho, no livro “Joaquim Murtinho”, com o selo do Departamento de Imprensa Nacional. É patrono da Cadeira n. 26 da Academia Mato-Grossense de Letras. O seu corpo foi sepultado no cemitério de São João Batista, no Rio de Janeiro. Dentre suas produções encontram-se “Do estado patológico em geral”, “Acústica”, e a tese “Respiração em Geral”, apresentada à Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1872. De acordo com Nilo Povoas, “Além da inquebrantável firmeza de vontade de que era dotado, possuía Joaquim Murtinho aquela extraordinária acuidade de visão, que lhe permitiu conhecer bem a fundo as necessidades da Nação. Médico, diagnosticara com precisão o mal que corroia o organismo das finanças nacionais e daí o êxito da sua vigorosa terapêutica e a debelação completa da crise pavorosa em que se debatia o crédito público, fazendo periclitar a soberania da Nação.” Vale conferir um interessante registro de Osvaldo Castro Santos sobre Joaquim Murtinho, que diz o seguinte, “Dos quatro irmãos, Joaquim foi o mais inteligente, evoluído, aguerrido e persistente, o que lhe valeu uma enxurrada de opositores. Veio de Cuiabá com 12 anos. [...] Construiu, utilizando os seus conhecimentos químicos e farmacêuticos, uma considerável fortuna com a medicina homeopática – foi médico da Princesa Izabel, de Deodoro, de Ruy Barbosa, de Benjamim Constant. Tinha cerca de 200 cachorros, que mantinha nas suas chácaras de Petrópolis, para experiências científicas. Nas epidemias de febre amarela, que eram endêmicas no Rio de Janeiro, surgindo logo ao princípio do verão, era muito conhecida a sua fórmula para curar aquela febre, quando ainda em fase incipiente. Era extraída do veneno da cobra cascavel – a crotallus horridus compatível com o princípio básico da homeopatia, o similia similibus curantur. [...] Os biógrafos de Joaquim Murtinho não poupam palavras para ressaltar a enormidade de dinheiro que ganhou na medicina. Eles salientam a impaciência, quando não podia atende-los de pronto. É mesmo citada a ocorrência de casos em que o médico foi ameaçado com revólver, ante a recusa de não poder atender àquele paciente naquele momento. [...] Um arquimilionário que, vivendo em Santa Teresa, o seu feudo, chegou a ser chamado de ‘Barão de Rothchild de Santa Teresa’. Solteirão, de vida agitada, mas não cara, tendo ido à Europa uma única vez e outra à Argentina, nesta na caravana do presidente eleito Campos Salles, teve condições de iniciar os investimentos econômicos que lhe consolidassem a fortuna.”
Nasceu em Cuiabá, a 11 de fevereiro de 1935, e faleceu na mesma cidade, a 6 de fevereiro de 1990. Filho de Antonio Duarte de Figueiredo e Benedita Josetti Figueiredo. Formou-se médico pela Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro. Em 1960 retornou a Cuiabá, e começou a trabalhar como médico do Departamento de Saúde do Estado. Casou-se com Maria da Guia M. de Figueiredo, com quem teve quatro filhos: Antonio Duarte de Figueiredo, Josemar Figueiredo, José Ricardo de Figueiredo e Ana Beatriz de Figueiredo. Fez os seguintes cursos: Básico em Saúde Pública para Médicos (Escola Nacional de Saúde Pública – Rio de Janeiro – 1962 a 1963), Especialização em Planejamento do Setor de Saúde (Fundação Ensino Especializado de Saúde Pública do ministério da Saúde (1974), Vigilância Epidemiológica (Instituto Presidente Castelo Branco da Fundação Instituto Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro – 1974), Codificação de Óbitos e Causas Mortis (Instituto de Higiene e Saúde Pública da USP (São Paulo – 1976) e Práticas de Imunização (Ministério da Saúde – Brasília – 1980). Estágio e treinamentos realizados: Estágio de Treinamento em Serviço (Unidade de Vigilância Epidemiológica do Rio Grande do Sul (1970) e na Coordenação Estadual da Campanha de Erradicação da Varíola em Santa Catarina (1970). Participações em Seminários: I Seminário Brasileiro de Vigilância Epidemiológica de Varíola (Secretaria de Saúde Pública – João Pessoa – Paraíba – 1972), III Seminário sobre Técnicas de Controle da Raiva (Secretaria de Estado da saúde de São Paulo (1979), Seminário sobre Política e Diretrizes da Fundação SESP (Fundação Serviços de Saúde Pública – Manaus (1985). Conferências: V Conferência Nacional de Saúde (Brasília – 1975) e VI Conferência Nacional de Saúde (Brasília – 1977). Congressos: XIX Congresso Brasileiro de Higiene e 1º Congresso Paulista de Saúde Pública (Secretaria de Ciência e tecnologia – São Paulo – 1977). Encontros: I Encontro de Saúde da Região Norte-Leste (Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso – Cuiabá – 1975), II Encontro de Saúde do Estado de Mato Grosso (Secretaria de Saúde do estado de Mato Grosso – Cuiabá – 1976), IV Encontro Estadual de Saúde (Secretaria de Saúde de Mato Grosso – INAN/CPMI – Cuiabá – 1976 – participou como conferencista), I Encontro Estadual de Saúde e Saneamento em nível de Auxiliares (Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso – INAN/CPMI – 1977 – participou como conferencista), I Encontro de Técnicos de Diretoria da Fundação SESP em Mato Grosso (1986), Encontro da Região Centro-Oeste de Avaliação do Programa de Controle de Hanseníase (Secretaria de Saúde/FUSMAT – 1987). Treinamentos: III Treinamento Básico em Vigilância Epidemiológica (Manaus – 1983) e Treinamento Básico em Vigilância Epidemiológica (Secretaria de Saúde – FUSMAT – Cuiabá – 1985). Palestra proferida: Enfermagem em Doenças Transmissíveis (Centro de estudo do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá – 1977). Exerceu na Secretaria de Saúde de Mato Grosso diversas e importantes funções.
Nasceu em Cuiabá, a 18 de setembro de 1918, e faleceu na mesma cidade, a 8 de Julho de 1987. Filho de Salustiano Ruffo Vinagre e Alice Faria Vinagre. Fez o curso primário na Escola Modelo Barão de Melgaço, o curso de admissão com o Prof. Isaac Póvoas e o curso ginasial no Liceu Cuiabano. Formou-se médico pela Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro (1949). Foi aprovado em 1º Lugar no Concurso Público realizado em Belo Horizonte, para o cargo de médico pediatra do IAPC, fundador da Sociedade Mato-Grossense de Pediatria, fundador do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (Sócio n. 1), vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (1963 a 1965), presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (1959), presidente da Associação Médica do Estado de Mato Grosso (1958 a 1959 e 1960 a 1961), presidente da Sociedade Mato-Grossense de Pediatria de Mato Grosso (1963 a 1969), presidente do Rotary Club de Cuiabá (1966 a 1967), superintendente do IAPC em Mato Grosso (1952 a 1967), coordenador da assistência médica do INPS em Mato Grosso (1967 a 1973), presidente do Conselho Administrativo do Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá (1968 a 1970), membro do Conselho Deliberativo da Fundação de Saúde do Estado de Mato Grosso (1963 a 1968), membro da Liga de Defesa Nacional a partir de 1972, secretário regional de bem-estar do INPS (1974 a 1977), diretor clínico do Hospital infantil “Darci Vargas” de Cuiabá, docente da Faculdade de Enfermagem de Cuiabá. Especialista em Pediatria pela Associação Médica Brasileira e Sociedade Brasileira de Pediatria (1966). Sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria. Membro correspondente da Tribuna Médica em Pediatria, membro correspondente da Tribuna Médica em alergia e imunopatologia, membro dos Congressos Pediátricos do IV Centenário da cidade do Rio de Janeiro, membro da IX Jornada Brasileira de pediatria e Puericultura, realizado em Petrópolis, no ano de 1956, membro da XV Assembléia Geral da Associação Médica Mundial, realizado no Rio de Janeiro, no ano de 1961, membro efetivo da XII Jornada Brasileira de puericultura e pediatria, realizada em Recife, no ano de 1962, membro participante do 1º. Encontro Interamericano de Proteção ao Pré-Escolar, realizado no Rio de Janeiro, em Julho de 1968, membro participante da 1ª. Jornada de pediatria de Campo Grande (1967), membro participante do 1º. Congresso Mato-Grossense de Educação e Saúde, realizado em Cuiabá, no ano de 1963, membro efetivo dos Congressos Pediátricos de Brasília (1967), membro efetivo do XVI Congresso Brasileiro de Pediatria (1969). Participou da Reunião Pediátrica Nestlé, realizada em Cuiabá, no ano de 1969. Coordenou uma sessão de temas livres dos Congressos Pediátricos do IV Centenário do Rio de Janeiro. Participou do Simpósio sobre “Problemas Respiratórios na Infância”, na 1ª. Jornada de Pediatria, realizada em Campo Grande, no ano de 1967. Participou do Simpósio sobre Desidratação na Infância, no II Congresso do XI Distrito de American Academy of Pedriatrice, realizado em Brasília, no ano de 1967. Foi médico da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá e do Hospital Geral de Cuiabá. Além disso, realizou uma infinidade de cursos de extensão, buscando manter-se sempre atualizado, e tornou-se um marco da pediatria no Estado de Mato Grosso.
Nasceu em Nossa Senhora do Livramento, a 15 de novembro de 1915, e faleceu em Cuiabá, a 29 de agosto de 1995. Filho de Antônio Estevam de Figueiredo e Delmira Monteiro de Figueiredo. Casou-se com Helena Cândia de Figueiredo, com quem teve 04 filhos: Paulo César, Heraldo, Mário Roberto e Maria Mazarelo. Ficou popularmente conhecido como Dr. Zelito. Formou-se médico pela Faculdade Nacional de Medicina do Rio de Janeiro. Foi médico clínico e cirurgião geral em Cuiabá, de 1940 a 1950, médico da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá a partir de 1940, médico da Comissão de estradas de Rodagem de Mato Grosso, médico do Liceu Cuiabano, médico do Instituto de Aposentadoria dos Bancários (INAMPS), médico do IPASE (INPS). Além dessas atividades profissionais foi em atividades paramédicas, Sócio Fundador e Presidente por duas vezes da Associação Médica de Mato Grosso, Sócio Fundador da Associação Médica de Mato Grosso e Secretário, Presidente da Sociedade Beneficente da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, e em atividades desportivas, Presidente do Mixto Esporte Club, Presidente do Paulistano Club, Presidente do Conselho Regional de Desportos, Presidente da Federação Mato-Grossense de Desportos, quando da construção do Estádio Presidente Dutra, Presidente da Comissão do Estádio José Fragelli. Com relação a outras atividades desempenhadas, foi membro do Conselho Penitenciário de Mato Grosso, Presidente da Liga da Defesa Nacional de Mato Grosso, Presidente do Projeto Rondon de Mato Grosso, Presidente da Comissão do Sesquicentenário da Independência do Brasil em Mato Grosso e Presidente da Comissão do Centenário de Santos Dumont. Como político, foi membro do Conselho Deliberativo de Mato Grosso, Vereador por Cuiabá, Presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Deputado Estadual em Mato Grosso, Presidente da Comissão de Saúde e de Limites, Vice-Governador do Estado de Mato Grosso (15/03/1971-15/03/1975), Governador Substituto, Presidente do Partido Democrático Social (PDS). No currículo do Dr. Zelito, a seguinte nota, que vale a pena registrar: “Das atividades relacionadas muitas foram ocasionais circunstâncias. Além dos compromissos familiares, duas foram minhas preocupações permanentes: o pleno exercício da profissão médica e o meu trabalho pela Santa Casa de Cuiabá.”
Nasceu em Cuiabá, a 25 de agosto de 1932, e faleceu na mesma cidade, a 6 de dezembro de 2007. Formou-se médico, em 1958, pela Universidade Federal Fluminense. Trabalhou no SAMDU, aprovado em concurso público, no Rio de Janeiro. Ao retornar à Cuiabá trabalhou na Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso e no SESP. Pós-Graduou-se em Medicina Sanitarista na Faculdade de Higiene e Saúde Pública da Universidade de São Paulo, no final de 1959. Ao retornar de São Paulo, casou-se com Marly Rosa de Figueiredo, com quem teve 03 filhos: Márcia Denise, Marcos Luís e Luiz Almeida de Figueiredo Filho, e 05 netos. Em 1966, fez um Curso de Especialização – “Pneumonologia”, no Hospital Municipal Raphael de Paula Souza (Curicica – Jacarepaguá – Rio de Janeiro). Foi diretor do Hospital Júlio Müller (atual Hospital Escola da UFMT), a convite do Ministério da Saúde. Fez o “primeiro plantão no Pronto Socorro Municipal de Cuiabá”, inaugurado na gestão do Prefeito Bento Lobo. Trabalhou no Setor de Perícias Médicas do IMPS (INSS) muitos anos. Foi diretor Geral e diretor Clínico do Hospital Geral de Cuiabá. “Entre seus desempenhos, destacam-se a contratação do primeiro Administrador Hospitalar e a criação da primeira Unidade de Terapia Intensiva (UTI) - fato de grande importância para a evolução no atendimento médico e hospitalar de Cuiabá”, conforme registra sua filha Márcia Rabelo. Ainda, segundo sua filha, em 1981, à convite do colega e amigo Aécio Moreira da Silva, integrou o corpo docente da Faculdade de Ciências Médicas da UFMT, lecionando a cadeira “Semiologia Médica.” Fez, também, buscando manter-se sempre atualizado, um curso na Escola Paulista de Medicina, da Universidade de São Paulo e no Instituto e Pesquisa e Energia Nuclear (IPEN). Distinguido pelo Conselho Regional de Medicina com o Troféu Dr. Hélio Ponce de Arruda, e condecorado pela Associação Médica Brasileira com o Troféu Dr. Jairo Ramos (indicação do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso).
Nasceu em Cuiabá, a 4 de fevereiro de 1886, e faleceu no Rio de Janeiro a 7 de setembro de 1937. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Colaborou com a Imprensa, e publicou “Discursos Parlamentares”, segundo informação de O. Carneiro Giffoni. Governou Mato Grosso de 22/01/1926 a 22/01/1930 e de 07/09/1935 a 09/03/1937. Implementou a iluminação elétrica de Cuiabá pela Usina do Rio da Casca .
Nasceu em Cuiabá a 8 de setembro de 1927, e faleceu na mesma cidade, a 8 de julho de 2003. Filho de Eduardo Hipólito de Siqueira e Clara de Siqueira. Formou-se médico pela Faculdade Fluminense de Medicina, em 1953. Especializou-se em Ginecologia, Obstetrícia e Clínica Médica. Após o término dos estudos foi trabalhar em Alto Paraguai. Casou-se com Geralda Souza de Siqueira, com quem teve um casal de filhos: Tânia Regina de Siqueira (Psicóloga e Vice-Prefeita de alto Paraguai) e Paulo Eduardo de Siqueira (Médico Pediatra). Em Alto Paraguai exerceu a função de médico da FUSMAT desde 1995, trabalhando no Posto de Saúde do Município. Desenvolveu importante trabalho comunitário no Município de Alto Paraguai, foi eleito prefeito municipal em 1954, e após dois anos no cargo renunciou ao mandato devido a incompatibilidade com o exercício da profissão de médico. Trabalhou também na Fundação de Assistência aos Garimpeiros (Órgão ministerial extinto em 1970). Prestou assistência médica no município de Diamantino de 1950 a 1960. Foi responsável pela implantação e construção do Hospital de Alto Paraguai, que recebeu o seu nome. Foi segundo Suplente do Senador Gastão Müller de 1974 a 1982. Marzavão de Siqueira na “atuação comunitária, foi o único médico de Cuiabá para cima”, segundo fez questão de registrar seu filho, o médico Paulo Eduardo de Siqueira, com muito orgulho e emoção.
Nasceu na cidade de Tombos, Minas Gerais, a 13 de março de 1919, e faleceu em Cuiabá, a 16 de maio de 1973. Formou-se médico pela Faculdade Nacional de Medicina, localizada no Rio de Janeiro. Filho de Francisco Inácio Borba e Julieta Borba, casou-se com a primeira médica cuiabana Francisca Loureiro Borba, com que teve três filhos médicos: Evandro, Dilma e Afrânio. Foi o pioneiro em Cuiabá na Saúde Pública do DDV (Dispensário de Doenças Venéreas), atual DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). De acordo com Carlos Eduardo Epaminondas, “Navantino por vários anos “segurou” sozinho a ANESTESIA E BANCO DE SANGUE em Cuiabá”, no Hospital Geral. Ainda, conforme registro de Carlos Eduardo Epaminondas, o médico Navantino Inácio Borba, “[...] parecia uma ‘criança em férias’ tal a FELICIDADE que se apoderou dele no dia que recebeu o Título de Cidadão Cuiabano!”
Nasceu em Corumbá a 13 de novembro de 1884, e faleceu em Campo Grande, a 16 de fevereiro de 1949. Formou-se médico em 1911, e logo em seguida retornou a Corumbá, dedicando-se a clínica médica. Em 1914, após se casar com Maria Fontanillas, foi a Paris com a finalidade de especializar-se em cirurgia, tendo ficado um ano e meio, e após finalizar o curso retornou para Corumbá, onde residiu até 1929, quando transferiu seu domicílio para Campo Grande. Falava francês com fluência, tornando-se mestre do idioma. Do casamento teve três filhos: José Manoel Fontanillas Fragelli (governador do Estado de Mato Grosso de 15 de março de 1971 a 15 de março de 1975), Beatriz Fragelli de Figueiredo e Cláudio Luiz Fragelli (médico). Em 1929, foi deputado estadual por Mato Grosso, pelo Partido Republicano Conservador, tendo perdido o mandato em 1930, por conta da “Revolução de Outubro”. Em 1934, com o restabelecimento das liberdades democráticas, retornou à Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso, eleito pelo partido Evolucionista, contudo, um novo golpe, dissolveu a Assembléia Legislativa, e retirou-lhe de novo o mandato. Em 1945, novamente retornou à política, tendo sido eleito suplente de Senador da República pela União Democrática Nacional (UDN). Além de médico, dedicou-se também ao magistério e ao jornalismo. Foi membro da Academia Mato-Grossense de Letras, ocupando a cadeira n. 33, que tem como patrono Mariano Ramos. Articulista do Jornal “A CIDADE”, de Corumbá, e diretor do jornal “O PROGRESSISTA”, de Campo Grande, do qual é tido como um dos fundadores.
Nasceu em Cuiabá, a 24 de março de 1918, e faleceu na mesma cidade, a 5 de março de 1987. Filho de Antonio de Pinho Maciel Epaminondas e Maria Leopoldina de Oliveira Epaminondas. Foi aluno da 2ª Turma da Escola Paulista de Medicina, tendo se formado médico em 1944. Trabalhou depois de formado dois anos fora da sua terra natal, na Maternidade Fernandes Figueira. Em 1946, como médico obstetra e pediatra, retornou a Cuiabá. Casou-se com Maria Luiza Sotire Epaminondas, com quem teve um filho: Leonardo Epaminondas. No governo de Arnaldo Estevam de Figueiredo ocupou o cargo de Diretor Geral da Saúde Pública em Mato Grosso. Com o médico José Monteiro de Figueiredo tornaram-se os responsáveis pela instalação do IAPB – Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Bancários em Mato Grosso. Dedicou-se também com afinco aos ofícios da medicina na Maternidade de Cuiabá.
Nasceu em Cuiabá, a 21 de abril de 1905, e faleceu na mesma cidade, a 18 de janeiro de 1994, vítima de câncer de próstata. Filho de Bento Antônio Curvo e Antônia Ferreira da Silva Curvo. Fez o curso primário no Grupo Escolar do Porto e Colégio do Professor Mestre Feliciano Galdino de Barros, e o curso secundário no Liceu Cuiabano. Formou-se médico, em 1929, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil, tendo defendido a tese “O fórceps no estreito superior”. Foi aluno do Médico e Professor Miguel Couto. Ao retornar para Cuiabá, em 1930, começou a carreira de médico na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, na qualidade de médico policlínico, tendo como primeiro paciente Domingos Tenuta. O retorno à Cuiabá foi feito na Lancha “Cáceres”, tendo como companheiros de viagem o médico Nicolau Fragelli e o vice-cônsul da Itália em Cuiabá, Francisco Laraya. Atendeu pacientes em Livramento, Poconé, Chapada dos Guimarães e outras localidades, no início da carreira, viajando a cavalo. O Dodge cabriolé que possuiu foi ganho do comendador Augusto Leal, rico comerciante local, pelos préstimos médicos desempenhados. Foi Senador da República, pela União Democrática Nacional (UDN), consagrado nas urnas, nas eleições de 03 de outubro de 1950, e cumpriu o mandato até 1958. Era amigo de Fernando Corrêa da Costa, que o convenceu a se candidatar ao Senado Federal, compondo com o mesmo para governador. No Senado Federal participou da Comissão das Forças Armadas e da Comissão de Educação e Cultura. Estudioso, em 1957, no cargo de Senador da República, fez o curso de nutrição na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. No ano de 1958 foi condecorado com o título de “Médico Honorífico da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá”. Estudioso da homeopatia conseguiu êxito nos tratamentos com o seu emprego em substituição aos antibióticos. Integrou a equipe formada pelos médicos responsáveis pela implantação do serviço radiológico de Cuiabá, dos quais destacamos: Antônio Epaminondas, Caio Corrêa, Virgílio Corrêa e Hélio Ponce de Arruda (primeiro radiologista de Cuiabá). Foi casado com Bartira de Mendonça, pianista, pintora e professora, filha do grande Estevão de Mendonça e irmã do historiador Rubens de Mendonça. Cuidou de Cândido Mariano da Silva Rondon quando da sua última visita a Cuiabá. Participou de ação comunitária do Padre Pimentel, na Igreja da Cruzinha, em Cuiabá. Como médico sempre prestou atendimento a todos, independente das posses do paciente. Em 1968, ao mudar-se para o Edifício Maria Joaquina, no centro de Cuiabá, transferiu seu consultório para a Rua Antônio João, n. 63, dividindo o espaço com o médico Benedito Aécio Moreira.
Nasceu no Rio de Janeiro, a 21 de Janeiro de 1908, e faleceu a 28 de Janeiro de 1993. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, em 1930. Filho de Estevão Alves Corrêa e Elvira Alves Corrêa. Lutou com afinco pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso e pertenceu ao Conselho Nacional de Medicina. Algumas das publicações realizadas: “Inquérito Epidemiológico sobre a Malária”, “O Conselho Regional de Medicina e o seu relacionamento com o Hospital”, “O Estado de Mato Grosso no período Dutra”. O artigo “Mortalidade por tuberculose em Cuiabá, Corumbá e Campo Grande”, foi escrito em parceria com o médico cuiabano Hélio Ponce de Arruda. Virgílio Alves Corrêa Neto além da veia literária também militou na política exercendo os cargos de deputado estadual por Mato Grosso (1947-1951), presidente da Assembléia Legislativa do Estado de Mato Grosso e da constituinte (1947), deputado federal por Mato Grosso (1951-1957), presidente do Rotary Club, membro da Academia Mato-Grossense de Letras e sócio-Fundador do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. De acordo com Paulo Zaviasky, Virgílio Alves Corrêa Neto, “[...] foi o primeiro médico a realizar uma cezariana em nosso Estado, em 1944, na Santa Casa de Misericórdia [...] intelectual de primeira linha com trabalhos e teses publicados internacionalmente com autoridade absoluta na medicina, cultura, arte e literatura.”
Nasceu em Cuiabá, a 9 de julho de 1934, e faleceu na mesma cidade, a 2 de outubro de 1990. Filho de Álvaro Corrêa da Costa e Alaíde Ribeiro de Lima. Formou-se médico pela Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, em 1959. Casou-se com Ana Amélia Adrien Corrêa da Costa, com quem teve cinco filhos: Wilson Corrêa da Costa, Hilton Corrêa da Costa Júnior, Janaina Corrêa da Costa Bezerra, Júlio César Adrien Corrêa da Costa e Ana Karina Adrien Corrêa da Costa Martinelli. Foi um dos fundadores ao lado do seu irmão médico Antônio Corrêa da Costa, e superintendente, do Hospital Santa Helena, primeiro hospital privado na capital de Mato Grosso. Para Ana Amélia Adrien Corrêa da Costa, Hilton Corrêa da Costa foi “uma pessoa fantástica, responsável, humanitária, digna, e doou muito pelo Hospital Santa Helena.”
Nasceu em Corumbá a 25 de abril de 1946, e faleceu em Cuiabá a 30 de março de 2007. Filho do ex-senador José Gomes Viégas e Isabel Arruda. Formou-se médico pela Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, em 1970, e especializou-se em Cirurgia Plástica. Assim que terminou os estudos no Rio de Janeiro, mudou-se para a capital mato-grossense, e passou a trabalhar com a medicina. Em 1983 foi eleito vereador por Cuiabá, tomou gosto pela política, e ocupou o cargo de vereador por algumas outras legislaturas. No ano de 2004 candidatou-se a vice-prefeito de Cuiabá na chapa encabeçada pelo candidato a prefeito Sérgio Ricardo.
Nasceu em Cuiabá, no dia 1º de setembro de 1948, e faleceu na mesma cidade, no dia 21 de maio de 2009. Filho de Esidóro Miranda Botelho e àngela Jardim Botelho. Formou-se médico pela Faculdade Gama Filho do Rio de Janeiro, em 1974. Ao retornar a Cuiabá, entre os cargos ocupados destacam-se: diretor do Hospital Adauto Botelho, superintendente do INSS, Secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso e membro da diretoria do Instituto Médico de Cuiabá. Foi agraciado com comenda pelos serviços prestados ao Estado de Mato Grosso.
Nasceu em Barra do Aricá, distrito de Santo Antônio de Leverger, Mato Grosso, a 22 de agosto de 1922, e faleceu em Cuiabá, a 28 de abril de 1997. Filho de Vitorino Joaquim de Santana e Ana Francisca de Miranda, concluiu o curso primário em Santo Antônio do Leverger; o curso ginasial, no Liceu de Artes e Ofícios São Gonçalo, em Cuiabá, no ano de 1942, tendo obtido o 1º lugar. Fez estágio no Departamento de Saúde de Mato Grosso e na Recebedoria de Rendas, e, no curso de cabo do Exército, no 16º Batalhão de Construção, conquistou também o 1º lugar. Na fase da carreira militar serviu em Cáceres, Mato Grosso, e Campo Grande, onde concluiu o Curso Especial de Sargento, e começou o 2º ano científico no Colégio Dom Bosco. Ao mudar-se para o Rio de Janeiro terminou o 2º ano científico no MABE, e fez o 3º ano científico em Curso Pré-vestibular. No inicio dos anos 50 foi aprovado no Curso de Medicina da Universidade Fluminense. Segundo informação do seu filho Alcides Joaquim de Santana Júnior “Em virtude de incompatibilidade de tempo, pede baixa do exército e enfrenta a pior fase financeira, beirando a miséria. Passa 2 anos alimentando-se de café da manhã e jantar ao fim da noite, com apoio da família da futura esposa”. Ao fim do 3º ano de Curso de Medicina, estagiou no Laboratório do Instituto Gafrée e Guinle, com remuneração de 49 mil réis. Do 4º ao 5º ano trabalhou no SAMDU, admitido através de concurso. E, do 5º ao 6º ano, trabalhou no Pronto Socorro da Prefeitura do Distrito Federal (Rio de Janeiro). Casou-se com Deosdethe do Valle, em 13 de março de 1954, e retornou a Cuiabá, em maio de 1957. Ao chegar a capital de Mato Grosso, iniciou suas atividades na área da saúde como funcionário do IPASE-MT (1957), e com o passar dos anos destacou-se como chefe do Serviço de Assistência Médica do IPASE (1964 a 1978), presidente da Sociedade Mato-Grossense de Pediatria, médico Pediatra do IPEMAT, membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, correspondente da Tribuna Médica de Pediatria, instrutor em Clínica Patológica no IPASE-RJ, conferencista na Faculdade de Medicina de Salvador-BA, voluntário nos serviços a indigentes na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá-MT, chefe do posto Médico de Pessoal – INPS-MT, coordenador Regional de Administração Médica do INAMPS-MT, especialista em Pediatria pelo Centro de Estudos do Hospital dos Servidores do Estado – IPASE-RJ, especialista em Pediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Médica Brasileira, presidente da Junta de Inspeção de Saúde do IPEMAT (Instituto de Previdência do Estado de Mato Grosso), chefe da Divisão Técnica de revisão de Contas Médicas do INAMPS-MT, chefe da Divisão de Perícia Médica da Coordenadoria de Assistência Médica e Odontológica – IPEMAT (maio 1985), coordenador de Fiscalização do Exercício Profissional e da Vigilância Sanitária da Secretaria de Saúde de Mato Grosso (05-02-1986), conselheiro do CRM-MT (a partir de 26-09-1984), aureolado na galeria dos Cuiabanos Ilustres - Jornal Correio da Imprensa (06-05-1972), voto de congratulação pela Câmara Municipal de Cuiabá (ofício n. 235/61), título de 1º lugar de preferência e simpatia pública pela SAND PLAN (Diploma de Consagração Pública), oficial da Ordem do Mérito do Estado de Mato Grosso (13-03-1980), diploma de Mérito Administrativo da Secretaria de Administração do Estado de Mato Grosso (01-03-1983), comenda de Honra ao Mérito do Estado de Mato Grosso (10-02-1990), homenagem póstuma da Sociedade Mato-Grossense de Pediatria (Jun/2002).
Nasceu em Cuiabá, a 22 de julho de 1936, e faleceu na cidade de São Paulo, em março de 1972. Filho de Durval Gomes Monteiro (dentista) e Antônia Elisa Serra Gomes. Formou-se médico pela Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro. Especializou-se em pediatria, e retornou a Cuiabá, em maio de 1961. Em Cuiabá, no mês de dezembro de 1961, casou-se com a cuiabana Waldelice Leão Monteiro, filha de Waldemiro Marques de Leão e Alvina Ferreira Leão, com quem teve duas filhas, Elaine Beatrice Gomes Monteiro Lawall e Elen Cristina Gomes Monteiro Viana. Conforme informação da sua esposa, Waldelice Leão Monteiro, “Nas suas horas de lazer apreciava uma boa partida de xadrez, cinema, romances policiais, gostava de contar piadas, além de curtir a natureza em chácaras de parentes e amigos. Era fanático torcedor do Mixto (Cuiabá) e do Botafogo (Rio de Janeiro)”. Foi médico do Serviço de Assistência Médica Domiciliar e de Urgência (SAMDU), do Pronto Socorro de Cuiabá, do Setor de Pediatria da Santa Casa de Misericórdia, do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS). Tinha clinica particular, prestou assistência gratuita na APAE, em Cuiabá, e em Mata Grande, na Chapada dos Guimarães. Em 1965, foi Secretário de Educação, Saúde e Assistência, no município de Várzea Grande, e também diretor do Centro de Saúde de Cuiabá (FUSMAT), tendo recebido o título de Sócio Fundador do Centro de Estudos do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, no ano de 1971.
– Nasceu em Uberaba, Minas Gerais, a 4 de março de 1942. Filho de Abílio Batista de Carvalho e Isoleta Barbosa de Carvalho. Formou-se médico pela Faculdade de Medicina de Uberaba, em 17 de outubro de 1968. Fez residência médica na Fundação Hospitalar do Distrito Federal, concluindo em 15 de dezembro de 1970, na especialidade de Neurocirurgia. Casou-se com Ivone Cunha Barbosa, com quem teve duas filhas: Ana Paula da Cunha Barbosa e Andréia da Cunha Barbosa, e um filho: Paulo Batista Barbosa Filho. Em Cuiabá, para trabalhar, chegou na década de 1970. Fez parte do corpo de médicos do Hospital Santa Helena, foi diretor do Hospital Geral de Cuiabá, onde permaneceu por muitos anos, implementando grandes transformações. Para Ana Paula da Cunha Barbosa, seu pai “foi um homem brilhante, muito admirado por familiares e amigos. Excelente médico e ajudou muita gente.”171.
Nasceu em Cuiabá, a 25 de abril de 1927, e faleceu no Rio de Janeiro, a 25 de outubro de 1971. Formou-se médico, em 1953, pela Faculdade Nacional de Medicina no Rio de Janeiro, antiga Universidade do Brasil. Especializou-se em ginecologia e obstretícia. Foi diretor-clínico do Hospital São Luiz de Cáceres, em Mato Grosso, prefeito municipal de Cáceres, nos períodos de 1959 a 1961 e 1970 a 1971. Casou-se com Hebe Arruda Monteiro da Silva, com quem teve três filhos: Angélica, José Marcos e Mônica. Recebeu, em 2008, homenagem do Governo do Estado de Mato Grosso, que indicou o seu nome para o Centro de Oncologia do Hospital Regional de Cáceres.
Nasceu em Cuiabá, a 1º de Dezembro de 1924. Formou-se médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Rio de Janeiro. Trabalhou na Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, no Hospital Júlio Müller entre outros. De acordo com Rubens de Mendonça, Farid Seror foi membro titular do Colégio Brasileiro de Cirurgião, escreveu o trabalho: “Ferida cirúrgica a descoberto”, para o 4º Congresso Brasileiro Central e Triângulo Mineiro, e “foi o primeiro médico em Mato Grosso a fazer cirurgia de anastomose e espleno-renal, no Hospital Santa Helena, em Janeiro de 1968”.
Nasceu em Cuiabá, a 1º de novembro de 1928, e faleceu na mesma cidade, a 7 de setembro de 2003. Filho de Manoel Soares Campos e Irene Gomes de Campos. Formou-se médico pela Escola de Ciências Médicas do Distrito Federal, em 1957. Casou-se com Oníbia Benvenuti Soares Campos, com quem teve três filhas: Isabela, Elvira e Daniela. Especializou-se em Gastroenterologia pela Universidade de São Paulo. E, em Mato Grosso, foi Secretário de Estado de Saúde no governo de Frederico Carlos Soares Campos. Quando Secretário de Estado de Saúde em Mato Grosso, segundo informação de sua filha, Isabela Benvenuti Soares Campos Amaral, “Ampliou o antigo Sanatório Júlio Müller, transformando-o no atual Hospital Júlio Müller, com a finalidade de servir de Hospital Escola do Curso de Ciências Médicas da Universidade Federal de Mato Grosso”. Segundo ainda sua filha, “Construiu e implantou o Centro de Especialidades Médicas”.
Nasceu em Cuiabá, a 17 de junho de 1933, e faleceu em Cuiabá, a 8 de agosto de 2003. Formou-se médico pela Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro, em 1960. Foi Interno Residente do Instituto Fernandes Figueira. Especializou-se em Pediatria, tendo o título de sócio remido da Sociedade Brasileira de pediatria. Fez o Curso de Especialização em Administração de Assistência Médica na Fundação Ensino Especializado de Saúde Pública. Participação em agremiações: sócio Fundador do Centro de Estudos do Pronto Socorro Municipal de Cuiabá, membro Efetivo do Conselho Regional de Medicina (1973 a 1978 e 1978 a 1983), sócio Efetivo da Sociedade Mato-Grossense de Pediatria e sócio Efetivo da Associação Médica de Mato Grosso. Participação em ciclos de estudos e seminários: Ciclo de Estudos sobre Segurança Nacional e Desenvolvimento da Associação dos diplomados da Escola Superior de Guerra (1973) e Seminário Regional sobre Saúde Ocupacional (1976). Atividades Desenvolvidas: médico da FSEP, médico do Pronto Socorro municipal de Cuiabá, médico da Fundação de Saúde de Mato Grosso, médico coordenador de acidentes do trabalho do INPS, Secretário de Educação, Cultura e Saúde de Mato Grosso, presidente do Conselho Deliberativo da Fundação de Saúde de Mato Grosso, superintendente do Instituto da FUSMAT, secretário do conselho Deliberativo da Fundação de Saúde de Mato Grosso, Assistente Técnico da Fundação de Saúde de Mato Grosso, tesoureiro da associação Médica de Mato Grosso, tesoureiro da Sociedade Mato-Grossense de Pediatria, diretor de Assistência e Benefícios da associação Médica de Mato Grosso, presidente da Sociedade Mato-Grossense de Pediatria, diretor Técnico Geral da Secretaria de Saúde de Mato Grosso, diretor do Departamento de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde de Mato Grosso.